quinta-feira, 21 de julho de 2011

Me conheça, me viva, me ame, me possua, mas nunca me conclua. Meus mistérios não desvendados mais sim renovados. (Anna Paula Magalhães)

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Tenho todas as nossas memórias aleatoriamente guardadas no meu coração, primeiro oi, sorriso, abraço, beijo, e o fim, um fiasco que restou de nós. (Anna Paula Magalhães)

Depois dos 15

Ela tinha sonhos e seus olhos sempre à entregavam quando mencionavam "seus 15 anos", sua epoca dourada assim chamava os patriarcas que realizavam as cerimonias de mais um ano de vida. Não era um sonho ter um baile de quinze, era um desejo, era mais que isso... Planos, ordens, pedidos, descussões, perda de tempo. Seu sonho fora estourado como uma bolha, seu universo se viu murcho, e sua vida, ela à via vagando por todos os lados, sempre com os olhos voltados para cima para não chorar, mas era só um sonho de menina, um sonho que foi esmagado, porque a única data que ela tanto esperava se passara em branco, sem as fotos de uma valsa com seu principe encantado. (Anna Paula Magalhães)

Era uma menina de cabelos longos e olhos assustados de expressão cognitivas. Interessante e espetaculosa, desinibida e acanhada, difícil, dócil e cansativa,  meiga, ousada e extremamente contraditória. Reciprocidade era o seu forte, educação também, amigos não tinha muitos mais o pouco que tinha sempre íam sem deixar bilhetes na geladeira, não tinha fases como a lua, não tinha. Apenas girava sem para como a terra e em órbita, mas o lado bom é que o sol sempre aparecia e a lua dependia dela pra brilhar mesmo sabendo disso tudo, ela ainda vivia na esperança de encontrar o seu verdadeiro eu.   (Anna Paula Magalhães)